Com ou sem a ajuda profissional, é importante fazer uma autoavaliação e elevar a autoestima
Solteiros bem sucedidos preferem encontrar um par compatível através de sites de namoro, hoje entram em cena os “heart hunters” ou, em português, caçadores de coração. Este serviço profissional oferece para as pessoas que estão sós e sentem dificuldade de se relacionar compatibilidade para solteiros. O heart hunter tem a função de cruzar as afinidades dos candidatos e indicar os pretendentes mais compatíveis. A pessoa que busca este tipo de profissional passa por acompanhamento psicológico para ajudar a preparar os candidatos para a vida a dois, somente depois deste é que o solteiro começa sua busca da carametade.
Autoconhecimento e autoestima
No geral os clientes submetidos a esta avaliação tem a autoestima baixa por conta de fracassos em relacionamentos anteriores. O programa substitui as crenças que limetam e atrapalham o sucesso no amor por outras que venham a fortalecer sua autoestima e, conseqüentemente, elevam os critérios de escolha do parceiro, aumentando as chances de encontrar um bom parceiro.
Em busca de afinidade
Quando o solteiro se cadastra em um site de relacionamentos, ele esta na busca de parceiros com um caminho facilitado, já que todos ali também tem a mesma finalidade, porém nem todos estão dispostos a realmente se relacionar com alguém diferente. Os solteiros buscam alguém muito próximos a sim mesmo e o programa também traz em suas buscas este mesmo sentimento, mas segundos psicólogos de alguns destes sites, eles se relacionam com mais seriedade com pessoas de hábitos e classe social bem diferentes das duas.
Elas procuraram o serviço
Bruna Bertholdi procurou uma heart hunter na tentativa de ter um namoro duradouro
A analista financeira Bruna Bertholdi, de 22 anos, procurou o trabalho de um heart hunter por perceber que seus relacionamentos nunca eram duradouros. "Eu não sabia onde estava errando", diz. Por indicação de uma amiga, ela se cadastrou em um site de encontros em busca de uma resposta que a ajudasse a mudar esse padrão. "Fiz a terapia por três meses, que me ajudou a descobrir onde estavam as minhas dificuldades."
Hoje, depois de cinco meses, Bruna acredita estar mais segura e pronta para uma relação. "Estou com uma pessoa legal. Ainda estamos nos conhecendo, mas já sinto que estou agindo diferente", diz. Agora, sempre que Bruna se sente insegura, liga para a sua heart hunter para pedir novos conselhos. "Alguns têm preconceito, mas é um trabalho muito sério", avalia.
Julia, de 25 anos, que prefere não revelar seu nome completo, também procurou uma profissional. "Eu estava noiva, mas ele pediu um tempo. Fiquei muito mal, porque já era o segundo noivo a fazer isso. Comecei a achar que o problema era comigo”, conta. Com ajuda da terapia, Julia chegou à conclusão de que aquele não seria um relacionamento ideal para ela.
"Além disso, aceitei o desafio de ficar sozinha por 30 dias, sem ir à balada, só me conhecendo melhor, para saber o que eu queria da vida e com que tipo de homem eu queria me relacionar. Amadureci muito. Hoje, controlo melhor a minha ansiedade e me sinto mais segura na relação, o que me ajudou a ser menos grudenta e a respeitar o espaço do outro", diz Julia, que, está namorando há seis meses.
Entrevista deBruna Bertholdi para o site Uol Estilo e Comportamento
Danielle Fernandes da Silva
Circuito News
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